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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Semáforo
A Alemanha resolveu abordar o problema construindo torres no meio de cruzamentos da cidade de Berlim. Nessas torres trabalhavam policias dentro de umas cabinas a mudarem as luzes conforme necessário. Este tipo de torre, que teve várias variações durante as décadas seguintes, foi muito utilizada em Nova Iorque a partir de 1916.
Mas foi nos Estados Unidos que nasceu o sinal de três cores, pensado e criado para gerir o trânsito nos cruzamentos.
Um policia de trânsito da cidade de Detroit, chamado William L. Potts sentiu que algo tinha de ser feito. A sua inspiração veio dos sinais ferroviários automatizados. Mas a diferença era que as vias ferroviárias seguiam um caminho de sentido único e sem cruzamentos de vias, enquanto que as ruas possuíam dois sentidos e cruzavam-se entre elas em ângulos rectos.
Potts concebeu então um dispositivo de trânsito que poderia controlar ruas de quatro sentidos. Ele usou três cores, vermelho, amarelo e verde. Colocou o sinal ligados a controlos eléctricos e fios. Em 1920, instalou o primeiro entre a Avenida Michigan e a rua Woodward. O seu funcionamento revelou-se um sucesso tal, que a polícia de Detroit instalou mais 14 em doze meses. Estes foram os primeiros sinais de trânsito automáticos do planeta.
É óbvio que a invenção de Potts não foi a última a ser imaginada para os sinais de tráfego. Em 1923, Garrett Morgan de Cleveland, Ohio, inventou e patenteou o seu próprio sinal de trânsito. Tratava-se de um semáforo formado por uma haste em forma de T e que desempenhava três acções na gestão de tráfego: parar, ir e parar todos em todas as direcções. Sem dinheiro, Morgan vendeu os direitos da sua invenção à General Electric Corporation por 40.000 dólares.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
AQUECIMENTO GLOBAL : causas e consequências causadas pelo ser humano
O aquecimento global está ocorrendo devido ao aumento da temperatura do
planeta ao longo dos últimos tempos, o que, em tese, é causado pelas práticas
humanas – embora existam discordâncias quanto a isso no campo científico. A
principal causa desse problema climático que afeta todo o planeta é a
intensificação do efeito estufa, fenômeno natural responsável pela manutenção
do calor na Terra e que vem apresentando uma maior intensidade em razão da
poluição do ar resultante das práticas humanas.
Sob o ponto de vista oficial, o principal órgão responsável pela
sistematização e divulgação de estudos relacionados com o aquecimento global é
o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Para o IPCC, o
problema em questão não deve sequer ser motivo de discussão em termos de sua
existência ou não, pois, segundo ele, é mais do que comprovada a série de
mudanças climáticas ocorridas nos últimos tempos e a participação do ser humano
nesse processo.
Dados levantados por cientistas vinculados ao IPCC afirmam que o século
XX, em razão dos desdobramentos ambientais das Revoluções Industriais, foi o
período mais quente da história desde o término da última glaciação, com um
aumento médio de 0,7ºC nas temperaturas de todo o planeta. Ainda segundo o
órgão, as previsões para o século XXI não são nada animadoras, pois haverá a
elevação de mais 1ºC, em caso de preservação da atmosfera, ou de 1,8 a 4ºC, em
um cenário mais pessimista que apresente maior poluição.
QUAIS SÃO AS CAUSAS DO
AQUECIMENTO GLOBAL?
As principais causas do Aquecimento Global estão relacionadas, para a
maioria dos cientistas, com as práticas humanas realizadas de maneira não
sustentável, ou seja, sem garantir a existência dos recursos e do meio ambiente
para as gerações futuras. Assim, formas de degradação ao meio natural como a
poluição, as queimadas e o desmatamento estariam na lista dos principais
elementos causadores desse problema climático.
O desmatamento das áreas naturais contribui para o aquecimento global
no sentido de promover um desequilíbrio climático decorrente da remoção da
vegetação que tem como função o controle das temperaturas e dos regimes de
chuva. A floresta amazônica, por exemplo, é uma grande fornecedora de umidade
para a atmosfera, provendo um maior controle das temperaturas e uma certa
frequência de chuvas para boa parte do continente sul-americano, conforme
estudos relacionados com os chamados rios voadores. Se considerarmos essa
dinâmica em termos mundiais, pode-se concluir que a remoção das florestas contribui
para o aumento das médias térmicas e para a redução dos índices de pluviosidade
em vários lugares.
Outra causa para as mudanças climáticas é a emissão dos chamados
gases-estufa. Os principais elementos são: o dióxido de carbono (CO2), gerado
em maior parte pela queima de combustíveis fósseis; o gás metano (CH4), gerado
na pecuária, na queima de combustíveis e da biomassa e também em aterros
sanitários; o óxido nitroso (N2O), produzido pelas fábricas; além de gases com
flúor, tais como os fluorhidrocarbonos e os perfluorocarbonos.
Além disso, a poluição das águas também é um fator relacionado com o
aquecimento global. No caso dos oceanos, existem seres vivos responsáveis pela
absorção de gás carbônico e emissão de oxigênio: os fitoplânctons e as algas
marinhas. Portanto, a destruição de seus habitat também pode interferir
diretamente na dinâmica atmosférica global.
As consequências do aquecimento global
Os efeitos do aquecimento global são diversos e podem estar
relacionados com a atmosfera, hidrosfera e também com a biosfera.
Podemos citar como consequência do aquecimento global, primeiramente, o
fenômeno do degelo que vem ocorrendo nas calotas polares. Com isso, a área de
várias espécies animais, sobretudo no Ártico, está ficando cada vez mais diminuta,
o que acarreta problemas ambientais de ordem ecológica. Além disso, para muitos
estudiosos, isso vem causando a elevação do nível dos oceanos, embora esse
fenômeno esteja mais associado ao degelo que ocorre na Antártida e também na
Groenlândia.
O degelo é um dos efeitos do aquecimento global
Outro efeito ainda mais latente é o aumento das temperaturas,
conforme já mencionado. Assim, muitas espécies podem entrar em extinção, além
de a disponibilidade de água em várias partes do globo tornar-se cada vez menor
em razão da maior ocorrência de secas em períodos mais prolongados. Esse tipo
de situação prejudica a oferta de recursos naturais para os seres vivos e a
manutenção da cadeia alimentar. Com o aquecimento global, fenômenos cíclicos e
anomalias climáticas vêm se tornando cada vez mais frequentes, tais como o El
Niño, que, entre outras consequências, proporciona secas severas em muitas
regiões do globo.
Plantas Medicinais
ALCACHOFRA
“Cynara sculymus” Ótimo diurético e eliminador do
ácido úrico, reumatismo, atua nos distúrbios hepáticos e digestivos, aumenta a
secreção biliar e faz baixar a pressão arterial. Evitar na lactação.
ALECRIM
“Rosmarinus officinalis” Muito útil da debilidade
cardíaca, é excitante do coração e do estômago. Combate a flatulência, males do
fígado, rins e intestinos. O chá é bom para combater a tosse, asma, gripe. Em
banhos alivia o reumatismo e cura feridas. Dose normal: De 5 a10 gr. por litro.
ALFAFA
“Medicago sativa” Suplemento alimentar, rica em
vitaminas (K), minerais, contém potássio, magnésio, fósforo e cálcio. Age nas
anemias e hemorragias. Revigorante nos casos de fadiga e alimentação
insuficiente.
ALFAVACA
“Occimum basilicum” Tem poder antisséptico, cura
feridas e hematomas. ALFAZEMA “Lavandula officinalis” Poderoso antisséptico,
cicatrizante, estimula a circulação periférica, anti-depressiva, sedativa e
analgésica. É ainda desodorante, purificante e ótimo repelente de insetos.
ALHO
“Alium sativum” Poderoso depurativo do
sangue, é expectorante, antiséptico pulmonar, antinflamatório, antibacteriano,
tônico, vermífugo, hipoglicemiante, antiplaquetártio,
antioxidante, diminui o colesterol e a viscosidade sanguínea. É
altamente indicado em diabetes, hipertensão, bronquites, asma e gripes.
ANDIROBA
“Carápa guaiananensis” Semente amazônica que
serve como repelente e como reconstituinte celular da derme, eliminando
inflamações e dores superficiais. Tem ação purgativa na eliminação de vermes.
ARNICA
“Arnica do Campo” Poderoso antinflamatório, tônico
estimulante, antisséptica e analgésica. Um fitocom-plexo que bloqueia a
inflamação causada por traumatismos e reabsorve as células necróticas. Indicado
em contusões, entorses, hematomas e traumatismos, flebites, furúnculos e até
mesmo afecções bucais.
ARRUDA
“Ruta Graveoleons” A RUTINA (principio ativo)
aumenta a resistência de vasos capilares sanguíneos, evita a ruptura, provoca
uma leve contração do útero, estimula as fibras musculares. Indicado
especialmente nos reumatismos, nevralgias, verminoses e problemas
respiratórios, sua inalação abre os brônquios. É emenagoga,
antiespasmódica e estimulante.
AVENCA
“Adiantum capillus-veneris” Tem ação protetora sobre
peles sensíveis e age contra queda de cabelos. Combate males respiratórios como
bronquite e tosse com catarro.
BARBATIMÃO
“Stryphnodendron barbatiman” Ricaem tanino.
Usa-seexternamente reduzindo a pó e aplicado sobre úlceras, impingens e hérnias
(20 gramascozidas em meio litro da água, em banhos e lavagens). Internamente
como tônico, cozinhando a casca para combater hemorragias uterinas,
catarro vaginal e diarreias.
BOLDO
CHILENO “Peomus boldus” Poderoso
digestivo e hepático, com propriedades tônicas e estimulantes, ativa a secreção
salivar, biliar e gástrica em casos de hipoacidez e dispepsias. Muito utilizado
em hepatite crônica e aguda.
CABELO DE MILHO
“Zea Mays” Poderoso diurético,
regula as funções dos rins e da bexiga removendo areias e pedras. Chá dos
cabelos de milho baixa a pressão e desintoxica o sangue. Não se recomenda o uso
em casos adiantados de inflamação nos rins ou bexiga.
CALÊNDULA
“Calendula officinalis” Famoso
por ser antialérgica e cicatrizante, ainda cura e diminui a gastrite e a úlcera
duodenal, pois tem ação antitumoral. O ácido oleanóico suaviza e refresca peles
sensíveis e queimadas pelo sol. Favorece a regeneração de tecidos danificados e
é antisséptico.
CAMOMILA
“Matricaria chamomilla” De origem
egípcia, tem propriedades calmantes, digestivas em casos de inflamações agudas
e crônicas da mucosa gastrointestinal, colites, cólicas, é também antialérgico
e anti inflamatório, podendo reconstituir a flora intestinal.
A IMPORTÂNCIA DA MATRIZ AFRICANA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE BRASILEIRA
É importante salientar que não
houve uma homogeneidade praticada pelos
negros africanos, visto que imperava uma heterogeneidade favorecida pelas
origens distintas dos africanos, que apesar de oriundos do continente africano,
geralmente os escravos apresentava uma prática cultural diferenciada em alguns
aspectos devido à região que pertencia, pois a África caracteriza-se em um
continente dividido em países com línguas e culturas diversas.
Ao longo do período colonial e
monárquico brasileiro foi grande o contingente de escravos africanos no Brasil,
visto que, constituía a maior mão - de - obra do período. A contribuição desses
escravos foi além da participação econômica, uma vez que, foram inserindo suas
práticas, seus costumes e seus rituais religiosos na sociedade Brasileira
contribuindo, dessa forma para uma formação cultural peculiar no Brasil.
Importante, ressaltar que as
práticas desses escravos africanos eram diferenciadas, pois eles eram oriundos
de pontos diferentes do continente africano. De acordo com VAINFAS (2001 p.66),
durante o período colonial, quase nada se sabia sobre a origem étnica dos
africanos traficados para o Brasil. Porém, ao longo do período passou-se a
designá-los a partir da região ou porto de embarque, ou seja, das áreas de
procedência.
Apesar da origem diversa dos
escravos africanos, dois grupos se destacaram no Brasil: os Bantos e os
Sudaneses. Os bantos foram assim, classificados devido à relativa unidade
lingüística dos africanos oriundos de Angola, Congo e Moçambique.
Misturavam-se informações, assim
como etnias, tradições e práticas culturais. Novas cores eram forjadas pela
sociedade colonial e por ela apropriadas para designar grupos diferentes de
pessoas, para indicar hierarquização das relações sociais, para impor a
diferença dentro de um mundo cada vez mais mestiço. Da cor da pele à dos panos
que a escondia ou a valorizava até a pluralidade multicor das ruas coloniais,
reflexo de conhecimentos migrantes, aplicados à matéria vegetal, mineral,
animal e cultural.
Nota-se que o cruzamento cultural
entre estes povos africanos propiciou a construção de uma identidade cultural
brasileira, ou cultura afro-brasileira. Uma vez que, eles não temeram em
"inventar códigos de comportamentos e de recriarem praticas de
sociabilidade e culturais" (Paiva 2001, p.23). Assim, este cruzamento foi
resultado de um longo processo que propiciou uma riqueza cultural peculiar ao
Brasil.
Assim, a influência africana foi
se tornando visível em vários seguimentos da sociedade colonial, tais como
culinária, práticas religiosas, danças, dentre outros valores culturais que
foram incorporados pela população brasileira. A nossa herança cultural africana
é visível no jeito de andar e no falar do brasileiro, pois na ternura, na
mímica excessiva, no catolicismo em que se deliciam nossos sentidos, na música,
no andar, na fala, no canto de ninar menino pequeno, em tudo que é expressão
sincera de vida, trazemos quase todos a marca da influência negra. Da escrava
ou sinhama que nos embalou. Que nos deu de mamar. Que nos deu de comer, ela
própria amolegando na mão o bolão de comida. Da negra velha que nos contou as
primeiras histórias de bicho e de mal-assombrado. Da mulata que nos tirou o
primeiro bicho- de- pé de uma coceira tão boa. De que nos iniciou no amor
físico e nos transmitiu, ao ranger da cama- de- vento, a primeira sensação
completa de homem. Do muleque que foi o nosso primeiro companheiro de
brinquedo.
Além da influência na vida sexual
destacado no clássico Casa Grande e Senzala, merecem ênfase as canções que
foram modificadas pelas negras.
Também as canções de berço
portuguesas, modificou-se a boca da ama negra, alterando nelas palavras;
adaptando-as às condições regionais; ligando-as às crenças dos índios e às
suas. Estas peculiaridades multiculturais manifestaram-se, principalmente, na
língua, culinária, música, dança, religião, dentre outros.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Modernismo: características, autores, obras
Modernismo
O modernismo foi um
movimento artístico e literário do início do séc. XX, cujo objetivo era o
rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arte
acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e,
principalmente, a independência cultural do país. Apesar da força do movimento
literário modernista a base deste movimento se encontra nas artes plásticas,
com destaque para a pintura.
No Brasil, este movimento possui como marco
simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, na cidade de São Paulo,
devido ao Centenário da Independência. No entanto, devemos lembrar que o
modernismo já se mostrava presente muito antes do movimento de 1922. As
primeiras mudanças na cultura brasileira que tenderam para o modernismo datam
de 1913 com as obras do pintor Lasar Segall; e no ano de 1917, a pintora Anita
Malfatti, recém-chegada da Europa, provoca uma renovação artística com a
exposição de seus quadros. A este período chamamos de Pré-Modernismo
(1902-1922), no qual se destacam literariamente, Lima Barreto, Euclides da
Cunha, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos; nesse período ainda podemos notar
certa influência de movimentos anteriores como realismo/naturalismo,
parnasianismo e simbolismo. A partir de 1922, com a Semana de Arte Moderna tem
início o que chamamos de Primeira Fase do Modernismo ou Fase Heroica
(1922-1930), esta fase caracteriza-se por um maior compromisso dos artistas com
a renovação estética que se beneficia pelas estreitas relações com as
vanguardas europeias (cubismo, futurismo, surrealismo, etc.), na literatura há
a criação de uma forma de linguagem, que rompe com o tradicional, transformando
a forma como até então se escrevia; algumas dessas mudanças são: a Liberdade
Formal (utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas – como o
soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc.), a valorização do
cotidiano, a ré escritura de textos do passado, e diversas outras; este período
caracteriza-se também pela formação de grupos do movimento modernista:
Pau-Brasil, Antropófago, Verde-Amarelo, Grupo de Porto Alegre e Grupo
Modernista-Regionalista de Recife.
Na década de 30, temos o início do período
conhecido como Segunda Fase do Modernismo ou Fase de Consolidação (1930-1945),
que é caracterizado pelo predomínio da prosa de ficção. A partir deste período,
os ideais difundidos em 1922 se espalham e se normalizam, os esforços
anteriores para redefinir a linguagem artística se unem a um forte interesse
pelas temáticas nacionalistas, percebe-se um amadurecimento nas obras dos
autores da primeira fase, que continuam produzindo, e também o surgimento de
novos poetas, entre eles Carlos Drummond de Andrade. Temos ainda a Terceira
Fase do Modernismo (1945- até 1960); alguns estudiosos consideram a fase de
1945 até os dias de hoje como Pós-Modernista, no entanto, as fontes utilizadas
para a confecção deste artigo, tratam como Terceira Fase do Modernismo o
período compreendido entre 1945 e 1960 e como Tendências Contemporâneas o
período de 1960 até os dias de hoje. Nesta terceira fase, a prosa dá sequência
às três tendências observadas no período anterior – prosa urbana, prosa
intimista e prosa regionalista, com uma certa renovação formal; na poesia temos
a permanência de poetas da fase anterior, que se encontram em constante renovação,
e a criação de um grupo de escritores que se autodenomina “geração de 45”, e
que buscam uma poesia mais equilibrada e séria, sendo chamados de
neoparnasianos. Principais representantes do Pré-Modernismo e do Modernismo no
Brasil: Pintura: Anita Malfatti, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Tarsila do
Amaral, Candido Portinari, Rego Monteiro, Alfredo Volpi; Literatura: Euclides
da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Augusto dos Anjos, Mário de Andrade,
Oswald de Andrade, Alcântara Machado, Manuel Bandeira, Cassiano Ricardo, Carlos
D. de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Morais, Murilo Mendes, Graciliano
Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge de Lima, José Lins do Rego, Thiago de Mello,
Ledo Ivo, Ferreira Gullar ,João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Guimarães
Rosa, Olavo Bilac, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Ronald de
Carvalho, Ribeiro Couto, Raul Bopp, Graça Aranha, Murilo Leite, Mário Quintana,
Jorge Amado, Érico Veríssimo; Escritores do Modernismo e suas obras Música:
Alberto Nepomuceno, Heitor Villa-Lobos e Guiomar de Novais; Escultura: Victor
Brecheret; Teatro: Benedito Ruy Barbosa, Nelson Rodrigues; Arquitetura: Lúcio
Costa, Oscar Niemayer.
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras
brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de
São Paulo), em 1 de setembro de 1886.
Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion,
localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de
Barcelona (Espanha).
Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes
plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração
de Jesus.
Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e
com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar
escultura.
Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura
com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).
Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de
artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos
Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.
Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos
Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e
Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna
de 1922.
Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários
artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas
de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande
sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais
conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).
No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos
Pau-Brasil e antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que
os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte europeia, porém deveriam
criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.
No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade,
separando-se em 1930.
Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista
nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).
Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de
janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a
tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.
Principais características de
suas obras
- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do
Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase
antropofágica)
Principais obras de Tarsila do
Amaral
- Autorretrato (1924)
- Retrato de Oswald de Andrade (1923)
- Estudo (Nú) (1923)
- Natureza-morta com relógios (1923)
- O Modelo (1923)
- Caipirinha (1923)
- Rio de Janeiro (1923)
- A Feira I (1924)
- São Paulo – Gazo (1924)
- Carnaval em Madureira (1924)
- Antropofagia (1929)
- A Cuca (1924)
- Pátio com Coração de Jesus (1921)
- Chapéu Azul (1922)
- Auto-Retrato (1924)
- O Pescador (1925)
- Romance (1925)
- Palmeiras (1925)
- Manteau Rouge (1923)
- A Negra (1923)
- São Paulo (1924)
- Morro da Favela (1924)
- A Família (1925)
- Vendedor de Frutas (1925)
- Paisagem com Touro (1925)
- Religião Brasileira (1927)
- O Lago (1928)
- Coração de Jesus (1926)
- O Ovo ou Urutu (1928)
- A Lua (1928)
- Abaporu (1928)
- Cartão Postal (1928)
- Operários (1933)
A tela foi pintada por
Tarsila em 1928 e oferecida ao seu marido, o escritor Oswald de Andrade. Os
elementos que constam da tela, especialmente a inusitada figura, despertaram em
Oswald a ideia de criação do Movimento Antropofágico. O Movimento consistia na
deglutição da cultura estrangeira, incorporando-a na realidade brasileira para
dar origem a uma nova cultura transformada, moderna e representativa da nossa
cultura.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
OS VÁRIOS TIPOS DE PRECONCEITO
PRECONCEITO RACIAL
O Racismo é a tendência o
pensamento, ou do modo de pensar em que se da grande importância a noção da
existência de raças humanas distintas superiores umas ás outras.
O racismo não é uma teoria
científica, mas sim, um conjunto de opiniões pré concebidas entre os seres
humanos, isto faz com que alguns acreditem ser superiores aos outros de acordo
com a sua matriz racial.
Todos nos conhecemos, “brancos
contra negros, contra amarelos, contra vermelhos, contra …. É um monte de cores
contra um monte de cores”.
PRECONCEITO COM OS DEFICIENTES
O preconceito em relação aos
deficientes, seja o deficiente físico ou mental, não tem jeito… é só sair na
rua que olham torto, mantêm distância, como se a deficiência fosse algo
contagiosa.
E não é só de olhar torto que
existe o preconceito, eles são rejeitados e, quando precisam, ninguém se
dispõem a ajudar. Para essas pessoas, é
muito difícil fazer amizades e ainda mais difícil ser aceitar pela comunidade.
PRECONCEITO SEXUAL
O Preconceito Sexual, é
discriminar alguém pela sua escolha sexual. Homossexuais e bissexuais, são
agredidos por não serem “iguais” às regras da sociedade. Muitas pessoas,
escondem a sua opção sexual, simplesmente por medo, pois temem serem
discriminados pelos outros, e sofrerem de insultos, brincadeiras e apelidos
indesejáveis.
PRECONCEITO SOCIAL
O Preconceito Social, esta muito
na moda pelo facto de que as pessoas mais bem na vida discriminam os mais
pobres, por exemplo: “Ricos discriminam pessoas de baixa classe social, com
famosas frases do tipo, “isso é coisa de pobre.”, Ou vise versa”.
PRECONCEITO RELIGIOSO
Existem vários tipos de preconceito em relação à religião,
pois nem toda a gente é crente, existe várias “rivalidades” entre diferentes
tipos de religião.
PRECONCEITO EM RELAÇÃO Á XENOFOBIA
Xenofobia é comummente associado
a aversão a outras raças e culturas. É também associado à fobia em relação a
pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia
habitualmente não entra em contacto e evita.
Por esta razão xenofobia tende
normalmente a ser visto como a causa de preconceitos. Por exemplo, defensores
do termo Homofobia acreditam que todo preconceito a Homossexuais provém de medo
irracional (fobia).
Porém isto não é totalmente
verdade. Xenofobia pode realmente causar aversões que levam a preconceito
raciais ou de grupos. Contudo nem todo o preconceito provém de fobia.
Preconceito pode provir e outras causas. Estereótipos pejorativos de grupos
minoritários, por exemplo, podem levar um indivíduo a ter uma ideia errada de
outro grupo podendo ultimamente levá-lo ao ódio. Outra causa pode provir de
ideias e conceitos preconceituosos, em que a causa não é fobia, mas conflitos
de crenças. Esta causa é similar á anterior, porém é gerada por conflito de conceitos,
não desinformação. Por exemplo, um grupo machista odiando homossexuais (por
contrastar com a sua forma de vida), religião pregando contra outras religiões
(por conflito de conceitos), ideias políticos como o arianismo nazista.
PRECONCEITO EM
RELAÇÃO À MULHER
O preconceito em relação as
mulheres, é denominado por machismo existe por causa do antigo papel das
mulheres como dona de casa. O machismo gera muita mágoa porque, vários homens
não reconhecem a capacidade das mulheres de fazerem algo diferente do que fazem
em casa.
Nos dias de hoje , a mulher já é
mais autónoma, dona de si própria, mas mesmo assim existe algum preconceito
principalmente no mercado de trabalho, pois acham que a mulher não é
auto-suficiente para trabalhar em diferentes tipos de emprego.
PRECONCEITO EM
RELAÇÃO AO ETNOCENTRISMO
Etnocentrismo é uma atitude na
qual a visão ou avaliação de um grupo social sempre seria baseado nos valores
adoptados pelo seu grupo, como referência, como padrão de valor. Trata-se de
uma atitude discriminatória e preconceituosa. Basicamente, encontramos em tal
posicionamento um grupo étnico considerar-se como superior a ouro.
Não existem grupos superiores ou
inferiores, mas grupos diferentes. Um grupo pode ser menor desenvolvido
tecnológico (como, por exemplo, os habitantes anteriores aos europeus que
residiam nas Américas, na África e na Oceânia) se comparado a outro mas,
possivelmente, é mais adaptado a determinado ambiente, alem d não possuir
diversos problemas que esse grupo “superior” possui.
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