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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Cirurgia gastrointestinal

GASTROINTESTINAIS




  O trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência de complicações gastrointestinais e a adequação calórico-protéica de pacientes críticos em uso de terapia de nutrição integral. A ingestão de substâncias incomuns, não digeríveis pelo trato gastrointestinal, leva ao seu
acúmulo e formação espontânea de corpos estranhos, sendo genericamente chamados de bezoares.
  A Cirurgia gastrointestinal é a parte do processo terapêutico em que o cirurgião realiza uma intervenção manual ou instrumental no estômago e no intestino uma vez que gastrointestinal é relativo ao estômago e ao intestino. As principais cirurgias são as gastrectomias, ostomia, hernioplastias, apendicectomias e hemorroidectomia.
Fica evidente a importância do
diagnóstico precoce para o tratamento do sistema digestivo quanto mas cedo for diagnosticado o problema, mas cedo será evitando esses tipos de complicações.

Preparo gastrointestinal


Em determinadas cirurgias, existe a necessidade de preparo intestinal e/ou passagem de sonda nasogástrica. O cuidado realizado para o esvaziamento intestinal tem por finalidade evitar o traumatismo acidental de alças intestinais nas cirurgias abdominais e pélvicas, além de facilitar a visão do campo operatório, e evitar o risco da liberação do conteúdo intestinal, ou contaminação acidental do peritônio pelas fezes. Geralmente se faz uso de laxativos, clister, ou limpeza mecânica do cólon com sondas e utilização de soluções. Os laxativos são medicamentos que são ingeridos por via oral, que estimulam o esvaziamento intestinal, o clister tem por finalidade esvaziar o intestino inferior do conteúdo fecal, sendo administrado por via retal. Os pacientes que são internados no mesmo dia podem ser orientados a receber um ou mais clisteres em casa, na noite que precede a cirurgia que, no entanto requer uma excelente educação. Este cuidado pode ser desconfortável para o paciente, sendo assim a orientação sobre o procedimento é de grande importância para ele.

Gastrectomia

 A gastrectomia total é considerada um procedimento de alto nível de complexidade, apresenta taxas de complicações elevadas, tanto locais como gerais, pois os doentes na sua maioria estão com as condições clínicas e nutricionais comprometidas pela doença.
A gastrectomia total é um procedimento que requer experiência do cirurgião, de sua equipe, empregando técnica cirúrgica aprimorada para minimizar as complicações pós-operatórias. As complicações pós-operatórias requerem cuidados no controle das infecções, das vias aéreas e cuidados nutricionais, diminuindo a mortalidade, aumentando a sobrevida e contribuindo para a qualidade de vida do doente.

O tratamento cirúrgico é o mais indicado, contribuindo para elevar consideravelmente a sobrevida de seus portadores. Basicamente o doente é submetido à gastrectomia subtotal ou total, obedecendo a princípios oncológicos.


Hernioplastia


A cirurgia de reparo de hérnia com tela é mais frequentemente recomendada para pacientes com hérnia inguinal, que ocorre quando uma porção do intestino empurra através de uma área fraca no abdômen, criando uma protuberância. Sintomas de uma hérnia podem incluir dor, particularmente durante ações como tossir, levantar objetos pesados, ou exercitar-se. Apesar de nem todas as hérnias serem perigosas, o reparo pode ajudar o paciente a sentir menos dor. Como em todos os procedimentos cirúrgicos, a reparação de hérnia com tela pode resultar em complicações; razão pela qual os pacientes deveriam ter um bom entendimento do dano que pode ocorrer após a cirurgia.
Como as cavidades internas do corpo são expostas durante a cirurgia, os pacientes podem ter infecções dolorosas seguindo a cirurgia. Bactérias podem invadir o sítio cirúrgico e levar o corpo a rejeitar a tela recém instalada. Sintomas desse tipo de infecção incluem vermelhidão, inchaço no local da ferida, febre e dor. Os tratamentos para essas infecções incluem a remoção da tela e terapia com antibióticos, para livrar o corpo da bactéria nociva.

As complicações inerentes às Herniorrafias, são na generalidade, raras, pouco graves e auto-limitadas.
Os Hematomas, os Seromas e as Infecções da ferida operatória, são os problemas mais comuns e geralmente respondem bem a medidas conservadoras
No entanto poderá acontecer:
Hemorragia (muito pouco comum mas pode ocorrer após traumatismo vascular)
Secção do Cordão Espermatico
Lesão de Nervos
Lesão da Bexiga

Apendicectomia


 Apendicite é a inflamação de um pequeno órgão linfático, o apêndice. Na maioria das vezes, o problema ocorre por obstrução da luz dessa pequena saliência do ceco pela retenção de material com restos fecais e é acompanhada de estase. Como esse conteúdo é rico em bactérias, quando elas proliferam, provocam um quadro inflamatório-infeccioso, a apendicite.
Geralmente, as pessoas não se assustam com o diagnóstico de apendicite, uma doença conhecida, banal até. Acham que uma cirurgia simples resolve o problema rapidamente através de um pequeno corte no lado direito do abdômen ou por via laparoscópica. Entretanto, às vezes, apendicite é uma doença grave que exige cirurgias complicadíssimas e atenção redobrada.

As principais complicações da cirurgia para apendicite são a prisão de ventre e a infecção da ferida e, por isso, quando o paciente fica mais de 3 dias sem defecar ou apresenta sinais de infecção, como vermelhidão na ferida, dor constante ou febre acima de 38ºC deve informar o cirurgião para iniciar o tratamento adequado.
Os riscos da cirurgia para apendicite são raros, surgindo principalmente em caso de rompimento do apêndice.
Bariátrica

Como já dissemos, a cirurgia para cura da obesidade grave (cirurgia bariatrica) não é um milagre e sim uma troca que na grande maioria das vezes é altamente vantajosa. No entanto, como em toda cirurgia, podem ocorrer complicações.
Nos pacientes operados para colocação de banda gástrica ajustável as complicações durante a operação e no pós-operatório imediato são menores, seguindo-se uma mortalidade muito baixa. Esta cirurgia, no entanto, apresenta complicações tardias em número maior que os procedimentos de by-pass (Capella-Fobi), geralmente relacionadas a movimentação da banda causando dificuldade na passagem do alimento ou a extrusão (entrada da banda para dentro do estômago) que vai necessitar a retirada da mesma.
Nos pacientes que são submetidos a operação de Capella-Fobi, quando considerados todos os casos, desde o paciente jovem e sem co-morbidades (doenças associadas a obesidade) até aqueles com mais idade e com muitas doenças já instaladas, a mortalidade está abaixo de 2%. As causas que mais contribuem para isto são a abertura das costuras (na maioria realizadas por aparelhos mecânicos), a embolia pulmonar e complicações respiratórias. É evidente que os pacientes mais novos e com menos doenças associadas tem mortalidade menor.
Os pacientes operados pela cirurgia de Scopinaro têm complicações e mortalidade imediatas próximas dos submetidos à operação de Capella-Fobi. No entanto, o controle das deficiências nutricionais a longo prazo tem que ser mais rigoroso.
Nas cirurgias bariátricas que usam anel ou banda o paciente tem que saber que ao se alimentar de pedaços grandes principalmente de carne vermelha ou de bagaço de frutas não mastigados devidamente pode ocorrer obstrução (entupimento) da passagem, levando às vezes a necessidade de endoscopia para a retirada do alimento.

Ostomia

Uma ostomia é uma abertura cirurgicamente criada do trato digestivo ou urinário na superfície corporal. [3] O termo ostomia refere-se à porção final da víscera oca que atravessa a superfície da parede abdominal e é baseado na palavra grega para boca ou abertura.

As complicações das ostomias digestivas podem ocorrer imediatamente após a realização dos mesmos , ou algum tempo depois.
O reconhecimento precoce dos sinais e sintomas de uma complicação, e intervenções pontuais são cruciais para manutenção de uma ostomia viável e um bom resultado cirúrgico. A avaliação das complicações periostomais durante o período pós-operatório precoce são fundamentais para uma adaptação bem sucedida a uma nova situação.
A incidência de complicações nos pacientes com colostomia é cerca de metade em relação aos pacientes com ileostomia, e a irritação da pele periostomal é a complicação mais comum nas ileostomias, que ocorre devido ao vazamento de líquidos, geralmente ocasionado pelo mau ajuste da bolsa.
Vários fatores pré-operatórios e intra-operatórios podem contribuir para a ocorrência de complicações precoces pós-operatórias: o mau posicionamento da ostomia pode levar no pós-operatório a uma inevitável morbilidade, incluindo dor, inadaptação do sistema, irritação da pele periostomal, e perturbação da saúde psicológica; a cirurgia emergente frequentemente obriga a colocação de uma ostomia numa localização atípica, muitas vezes sem o benefício da cuidadosa marcação do local da ostomia sob a orientação de um enfermeiro estomoterapeuta; fatores técnicos também afetam o risco de complicações pós-operatórias imediatas. Por exemplo, a habilidade do cirurgião para mobilizar e traccionar o intestino através da parede abdominal influencia a maturação da ostomia. Outros fatores que influenciam o risco de complicações pós-operatórias incluem hipertensão intra-abdominal, a dependência de esteróides, e a mal nutrição.


Complicações precoces

As complicações precoces (ou imediatas) surgem no período intra-hospitalar e geralmente estão ligadas às cirurgias de emergência, nas quais frequentemente não há um planejamento prévio para a realização do ostomia ou ainda, são conseqüências de ostomia mal localizadas ou daquelas executadas por cirurgiões com pouca experiência.
As complicações que se destacam entre as precoces são: a isquemia, a necrose, o edema, a retração, o deslocamento mucocutâneo do ostoma, sepse periestoma e as dermatites.

Conclusão

O trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência de complicações gastrointestinais e a adequação calórico-protéica de pacientes críticos em uso de terapia de nutrição integral. Diversas variáveis podem influenciar o estado nutricional do paciente internado. As patologias instaladas no trato gastrointestinal e o próprio procedimento  cirúrgico promovem alterações fisiológicas e metabólicas que geram menor  ingestão, absorção e utilização dos nutrientes, proporcionando a alteração do estado nutricional.

 Fica evidente a importância do diagnóstico precoce para o tratamento do sistema digestivo quanto mas cedo for diagnosticado o problema, mas cedo será evitado esses tipos de complicações.

Questionário sobre Inteligência Artificial

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