A Barquinha é uma tradição
cultivada há muitos anos em Bom Jesus dos Pobres, tem sua origem nas
comemorações do ano novo, onde as mulheres da localidade, esposas dos
pescadores e dos saveiristas como forma de agradecimento às divindades do mar
por ter protegido as famílias, suas embarcações e consequentemente, os seus
sustentos, reuniam-se com a comunidade no último dia do ano tocando tambores e
dançando no ritmo do samba de roda, passando de casa em casa, pedindo oferendas
que eram colocadas numa pequena barca levada por uma das mulheres. No último
minuto do ano a barquinha era colocada no mar, juntamente com as oferendas e os
pedidos às águas para que levasse os momentos ruins do ano velho e trouxesse os
bons fluídos do ano vindouro em forma de fartura nas pescarias, nos negócios,
propiciando a paz e a união do homem com o mar.
Até onde se tem conhecimento, dona Melica foi uma das primeiras mulheres da localidade a sustentar a tradição, levando por muitas gerações a festa em comemoração ao ano bom. Posteriormente, com a morte da dançarina, apareceu a figura de dona Orenita, como uma incentivadora do folguedo, colocando outras mulheres para dançar e, principalmente, a então menina Rita para fazer as apresentações de dança e música. Com o passar dos anos, a tradição foi diminuindo até chegar ao ponto de ser extinta, porque a maior incentivadora já não tinha tanto interesse e Rita mudou-se para Salvador, onde constituiu família, deixando de visitar a localidade por muitos anos.
Mas, o melhor estava por vir: Rita, agora mulher, casada e mãe de filhos, resolveu um dia passar as festas.
Até onde se tem conhecimento, dona Melica foi uma das primeiras mulheres da localidade a sustentar a tradição, levando por muitas gerações a festa em comemoração ao ano bom. Posteriormente, com a morte da dançarina, apareceu a figura de dona Orenita, como uma incentivadora do folguedo, colocando outras mulheres para dançar e, principalmente, a então menina Rita para fazer as apresentações de dança e música. Com o passar dos anos, a tradição foi diminuindo até chegar ao ponto de ser extinta, porque a maior incentivadora já não tinha tanto interesse e Rita mudou-se para Salvador, onde constituiu família, deixando de visitar a localidade por muitos anos.
Mas, o melhor estava por vir: Rita, agora mulher, casada e mãe de filhos, resolveu um dia passar as festas.

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