quarta-feira, 18 de novembro de 2015

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA: América do Norte, América Central e América do Sul, florestas tropicais e Atacama na Patagônia

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA   IV UNIDADE
1º) América do Norte, América Central e América do Sul  formam o:
a)      Continente do Nordeste         (     )
b)      Continente Sul                       (     )
c)       Continente Americano           (     )
d)      N.D.A                                     (     )
2º) O Brasil está localizado na:
a)      América Central           (      )
b)      América do Sul            (      )
c)       América do Norte        (      )
d)      N.D.A                           (      )
3º)  A américa do Sul aproximadamente tem:
a)      380 milhões de habitantes        (      )
b)      376 mil habitantes                    (      )
c)       375 bilhões de habitantes         (      )
d)      N.D.A                                       (      )
4º) Grande parte desses habitantes descende de que povos?
a)      Europeus, argentinos , italianos                                     (      )
b)      Indígenas, portugueses e africanos                                (      )
c)       Africanos, europeus, e indígenas;                                 (      )
d)      N.D.A                                                                             (      )
5º) Nas florestas tropicais, no deserto do Atacama e na Patagônia são territórios onde a população é:
a)      Grande                 (     )
b)      Pequena               (     )
c)       Média                  (     )
d)      N.D.A                  (     )
6º)  Áreas onde moram muitas pessoas.
a)      São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro                                             (     )
b)      Buenos Aires, Aracaju, Peru, Chile                                              (     )
c)       São Paulo, Buenos Aires, Rio de janeiro, Lima e Santiago          (     )
d)      N.D.A                                                                                             (     )  

7º)  O Brasil nãos se limita com o:
a)      Equador e Peru    (     )
b)      Chile e Equador   (     )
c)       Bolívia e Chile     (     )   
d)      N.D.A                   (     )  
                                            
8º)  Cite alguns países que formam a América do Sul.                                                                                          ________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
9º)  Complete:
a)      Os limites do Brasil são ao __________________________, a nordeste, a ______________
_______, oeste, a ____________________________e  ao ______________________________.
10º)  Escreva seu ponto de vista sobre a economia do Brasil.

________________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO DE LINGUA PORTUGUESA  : substantivos simples, substantivos composto.

AVALIAÇÃO DE LINGUA PORTUGUESA  

Leia o texto abaixo:

Um dia, uma menina estava sentada no sofá-cama, observando sua mãe varrer a casa. De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos brancos no meio de sua cabeleira escura. Olhou para sua mãe e perguntou:
– Por que você tem tantos cabelos brancos, mamãe?
A mãe respondeu:
– Bom, cada vez que você faz algo de ruim, me dá uma tristeza danada e um fio do meu cabelo fica branco.
A menina pensou um pouco e logo perguntou:
– Mãe, por que todos os fios de cabelo da minha avó, sua mãe, estão brancos?

1º) Esse texto é:
a)      (     ) um conto.
b)      (     ) um poema.
c)      (     ) uma crônica.
d)      (     ) uma piada.
2º) O que torna esse texto engraçado é:
a)      (     ) a primeira pergunta da menina.
b)      (     ) a resposta da mãe.
c)      (     ) a segunda pergunta da menina.
d)      (     ) a pergunta da mãe.
3º) De acordo com esse texto, é correto afirmar que a mãe:
a)      (     ) tinha vários cabelos brancos
b)      (     ) não soube responder a menina.
c)      (     ) foi uma boa menina.
d)      (     ) nunca fez nada de ruim.

4º) A justificativa da mãe para os seus cabelos brancos foi:
a)      (     ) as coisas tristes que a filha fazia.
b)      (     ) as coisas ruins que a filha fazia.
c)      (     ) as dificuldades da vida.
d)      (     ) o tempo.
5º) Nesse texto, a expressão que indica tempo é:
a)      (     ) “ De repente...”
b)      (     ) “ bom...”
c)      (     ) “ observando...”
d)      (     ) “ Um dia...”
6º) Na frase: “ Um dia, uma menina estava sentada no sofá-cama...” a palavra destacada é:
a)      (     ) substantivos simples
b)      (     ) substantivos composto.
c)      (     ) substantivo primitivo

d)      (     ) substantivo derivado

ATIVIDADE DE GEOGRAFIA - 5º ano ou 4ª série

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA   
1º) Qual a menor e mais populosa região do Brasil?
a)      Sul             (     )
b)      Sudeste     (      )
c)       Nordeste  (      )
d)      N.D.A      (      )
2º) Em quais capitais estão localizados os maiores centros urbanos do Brasil.
a)      São Paulo, Rio de Janeiro, e Belo Horizonte    (      )
b)      São Paulo, Vitória e Santa Catarina                  (      )
c)       Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo         (      )
d)      N.D.A                                                                 (      )
3º) Qual o clima predominante da Região Sudeste?
a)      Quente    (      )
b)      Tropical  (      )
c)       Seco       (      )
d)      N.D.A     (      )
4º) Grande parte da população da Região Sul é formada por descendentes de imigrantes. Qual a nacionalidade desses imigrantes?
a)      alemães, italianos, poloneses, ucranianos e holandeses;
b)      Africanos, portugueses, italianos e japoneses;
c)       Franceses, holandeses  e indianos;
d)      N.D.A
5º) Relacione os estados da Região Sul com suas respectivas capitais.
(1)    Paraná                                                     (     ) Porto Alegre
(2)    Santa Catarina                                        (     ) Curitiba
(3)    Rio Grande do Sul                                 (     ) Florianópolis
6º) Em que estado se encontra a maior produção de soja do país?
a)      Santa Catarina            (     )
b)      Paraná                        (     )
c)       Rio grande do Sul     (     )
d)      N.D.A                        (     )  

7º)  Quais são os principais produtos agrícolas da Região Sudeste?                                                        
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Plano de Aula Função: Operador de caixa - Meio Ambiente e Sociedade

Plano de Aula

Função: Operador de caixa

Meio Ambiente e Sociedade

Definição de cidadania e analise de exemplos práticos. Discussões sobre responsabilidade sócio- ambiental. Reflexões sobre consumismo e desperdício.

Objetivos:

·         Interagir com o próximo mediante a dinâmica de direitos e deveres;
·         Destacar exemplos pertinentes a atos democráticos e cidadãos;
·         Discutir o vídeo paralelo ao conteúdo no proposito  de interagir e aprender sobre a temática fundamentada.

Procedimentos:

·         Dinâmica de entrosamento: Você é especial com os bombons;
·         Amostra de vídeo para promover a discussão na turma;
·         Leitura coletiva do conteúdo com discussão paragrafada;
·         Produção de um cartaz por equipe destacando os pontos principais trabalhados;
·         Socialização das ideias;
·         Frequências – assinaturas
·         Texto para reflexão : Construam pontes e não barreiras.

Avaliação:


·         Neste momento estarei analisando a turma, vocabulário linguístico e a visão critica acerca da temática para possíveis mudanças, adaptações na minha prática como educadora.

NEGROS NO ESPORTE

ASPECTOS DOS NEGROS NO ESPORTE




A participação do negro no esporte mundial tem suscitado a curiosidade e o interesse de muitas pessoas, estejam elas ligadas diretamente às áreas das atividades físicas, ou não. Também, algumas pesquisas, dentro desse tema, já foram feitas para tentar explicar o desempenho dos atletas negros em algumas modalidades esportivas, sendo quase que exclusivamente voltadas para as “individualidades biológicas” dos afro-descendentes. Tendo sua origem no feito do lendário corredor norte-americano Jesse Owens, na Olimpíada de Berlim, em 1936, a proposta deste artigo é justamente oferecer uma releitura do negro no esporte e refletir como foram produzidas, através da história, várias representações que engendraram muitas identidades neste sujeito, priorizando desnaturalizar uma destreza, a priori, para determinados esportes e outros, não. A questão do conhecimento que orientou esta pesquisa foram os estudos culturais e sua perspectiva da produção de identidade. Para tanto, procura-se resgatar um pouco da história da Educação Física no Brasil e seus primeiros olhares para as pessoas negras, mostrando como ela foi usada pelo movimento eugênico, para seus intentos de melhoria da raça brasileira. Introdução O presente artigo é fruto de inquietações pessoais sobre a participação do negro no esporte, sua inserção, sua trajetória, sua naturalização para alguns esportes e suas dificuldades para outros, bem como contribuir para a desconstrução de algumas identidades que ainda o acompanham, no mundo esportivo.
Contribuíram para a construção desta pesquisa e das linhas orientadoras, para compreender e problematizar a trajetória esportiva do negro: minha experiência como professor da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre e os conhecimentos adquiridos como integrante do grupo de estudos F3P-EFICE (Grupo de estudos qualitativos e formação de professores e práticas pedagógicas em Educação Física e Ciências do Esporte). Alem das questões mencionadas, também tiveram significativa importância, neste estudo, o gosto particular pelo esporte e minha negritude, na investigação dos discursos que estão produzindo os atletas negros no esporte e as representações sobre esse sujeito, no decorrer da história. A leitura do artigo de Eloy Dias dos Angelos, O negro na sociedade atual: os seus anseios, sonhos e perspectivas, também teve forte influência na escolha pelo assunto, sendo muito reforçada por este comentário de Angelos (1988, p. 20-21): “Na Universidade, quando da elaboração de trabalhos de conclusão de curso, o universitário, principalmente o universitário negro, pode e deve voltar-se para a abordagem de assuntos e temas que tenham a marca inconfundível das nossas raízes e origens, dos nossos problemas e lutas, tensões e sonhos, perplexidades e reivindicações”. Os pontos destacados aumentaram meu interesse e minha vontade de escrever sobre o tema, procurando desnaturalizar a imagem do indivíduo negro como atleta, trazendo uma releitura sobre o assunto e discorrendo sobre como se deu a produção histórica a priori do personagem negro no esporte. O objetivo de trazer alguns pontos sobre a questão do negro no esporte para serem desenvolvidos neste artigo, é enfocar quais os mecanismos sociais e culturais que produziram as representações das pessoas negras e como se engendraram as identidades atribuídas ao negro no esporte. É possível observar a influência dos discursos científicos que colocaram o atleta negro num espaço limitado de atuação, pelos seus veredictos. É importante a cisão dos olhares dogmáticos sobre as representações do “corpo” de homens e mulheres de origem negra no esporte, além de compreender que a ciência é muito importante para contribuir com algumas respostas, mas, não deve ser colocada em um lugar de verdade absoluta, sendo que este contexto foge ao seu domínio e a deixa sem a resposta final para muitos questionamentos. Outrossim, trata-se de mais uma contribuição no processo de compreensão deste tema. O artigo está organizado, primeiramente, dentro de um cunho histórico, que localiza o sujeito negro e suas oportunidades de trabalho, mediante o processo de industrialização no Brasil, a partir do início do século passado, considerando-se que a questão do trabalho foi crucial para sua trajetória socioeconômica e a busca de guarida no esporte. Também, serão abordadas questões pertinentes à capoeira, como manifestação cultural e como, outrora, mecanismo de resistência do negro, frente à expropriação de sua liberdade de expressão. A cultura também trouxe às pessoas negras muitas representações iníquas, que se transformaram em identidades, que atravessaram o tempo e a história e persistem até a contemporaneidade. E, por último, apresenta-se a primeira representação do negro com a Educação Física no Brasil - o que se deu no início do século XX e se estendeu até o período governamental chamado Estado Novo - e como vem ocorrendo o processo de ruptura do sujeito negro, frente aos discursos científicos em nome da cultura do movimento. Esta temática é muito escassa no arcabouço da Educação Física; acredita-se na importância da abordagem focada no sujeito negro, o que contribui significativamente com o esporte mundial, mas, que busca estar em outros cenários e, por isso, vem quebrando com muitos discursos que o colocam dentro de um espaço exíguo de atuação. Sendo o esporte um produto cultural muito divulgado, torna-se um dos maiores fenômenos sociais dos últimos tempos, mobilizando a grande mídia, as grandes empresas de marketing e a opinião pública. O negro e a transição do trabalho agrícola-artesanal para o urbano-industrial Após a inserção do sujeito negro no mundo ocidental, as representações que foram produzidas a seu respeito e o processo de injunção de identidades a que foi submetido, especificaram-no em alguns esportes e, em outros, não. O desempenho dos africanos e afro-descendentes em determinados esportes, de forma marcante, vem despertando o interesse do mundo e das pessoas que estudam o fenômeno esportivo. Altman (2000) acredita que os atletas negros, no século XXI, arrebatarão todas as medalhas olímpicas, tanto nas provas de velocidade, quanto de resistência. Mas, como se deu essa progressão dos(as) negros(as) no esporte? Que condições sociais se engendraram para que se desse esse crescimento nas esferas esportivas, e por que viés a Educação Física teria sua participação, neste contexto? Busca-se, na história, os alicerces para tais investigações e, no advento da industrialização vinda da Europa para a América e, consequentemente, para o Brasil, é possível localizar a raiz. A escolarização - que vai se constituir em uma ferramenta importante no surgimento e no crescimento da industrialização - e o fim da escravidão promoveram a passagem do sistema de produção vigente, de agrícola-artesanal para urbana-industrial. Essa substituição produtiva foi ocorrendo lentamente e, com ela, se verifica a crescente especialização da mão-de-obra. No Brasil, essa nova realidade nas estruturas de trabalho acarretou uma maciça migração europeia, em que o braço escravo foi substituído pelo imigrante e as oportunidades de trabalho nasciam no setor da indústria, que começava a se organizar. Nessa nova faceta do mundo do trabalho, o sujeito negro foi mantido à margem. Sobre essas relações, Gonçalves (1994) comenta que, no decorrer do processo de civilização e contínua racionalização, os indivíduos foram ficando cada vez mais independentes da comunicação empática corporal com o mundo, diminuindo sensivelmente seu potencial de percepção sensorial, seus sentimentos, sua espontaneidade nos movimentos e a mecanização de seus gestos. Assim, o sujeito negro ficou de fora da nova ordem tecnológica da produção e precisou buscar, em novas instâncias, seu meio de sobrevivência e de crescimento pessoal. Suas oportunidades de trabalho, durante muito tempo, foram outras, perfazendo grupos marginalizados, vendedores ambulantes nos grandes centros, empregadas domésticas, estivadores, carroceiros, tropeiros, dentre outros. Enfim, trabalhos em que a força era vista como elemento central. As novas técnicas fabris direcionaram o jeito de ser e de viver das populações, tendo nas revoluções tecnológicas a mola que impulsionou as sociedades a um novo crescimento ou, buscando outras formas de adequação, no caso em questão, para o contingente de pessoas negras. Esse período da história do Brasil, com a implantação da ORT (Organização Racional do Trabalho), nos comentários de Grando (1996), vai ao encontro da era Vargas, época de intensas mudanças sociais e trabalhistas, como também, culturais. No que se refere a esse aspecto, a capoeira volta ao cenário de atuação nacional, uma vez que se manteve afastada dos olhares da lei por muito tempo, servindo como forma de identificação e resistência corporal do negro. Os espaços destinados e ocupados pela população negra convergiram para a marginal das cidades, engendrando favelas, guetos e vilas. É desses cenários que vão se constituir grandes ícones do esporte mundial e que ainda continuam a surgir. Esses locais contribuíram com o esquema corporal de homens e mulheres, principalmente de origem negra, pois, tais territórios foram - e são - de grande ocupação dos afro-descendentes. A questão da territorialidade gerou estigmas de identificação e interesses comuns nas comunidades negras, por onde elas se formassem como: escolas, mutirões, associação, ligas de futebol, dentre outros. Conforme Endler (1984), um exemplo desse contexto territorial foi o que aconteceu na Porto Alegre de 1925, onde a colônia africana, hoje bairro Bonfim, fez surgir a famosa Liga da Canela Preta1; devido ao segregacionismo dos brancos, com relação à participação dos negros nos seus campeonatos de futebol, evidenciando-se a ocupação do negro na periferia da cidade e a busca e o estabelecimento de seu espaço lúdico, nos campos de futebol de várzea. A corporeidade do negro, frente ao mercado de trabalho, de certa forma, se apartou da coerção corporal a que foram submetidas as pessoas brancas dentro das indústrias alienantes, já que seu corpo serviu de resistência contra a domesticação dissimulada do uso social e político do corpo, tendo bastante ênfase na música, na dança e, principalmente, no esporte. Como comentado anteriormente, as oportunidades de trabalho dos negros, comparadas com a população branca, foram diferentes, sendo, em sua maioria, em trabalhos informais que ainda guardavam reminiscências da proximidade com o pós-escravidão. História, cultura e produção de identidade É inegável que a capoeira teve um papel preponderante na história cultural dos afro-descendentes no Brasil, além de representar uma atividade corporal que ia além do aspecto de uma técnica de luta, serviu, no período colonial, como uma forma estratégica de resistência física e cultural contra a escravidão. Segundo Reis (1997), a capoeira, no Brasil, esteve vetada durante muito tempo pelo decreto número 487, de outubro de 1890. Nele, percebe-se a produção de algumas representações que geraram identidades no sujeito negro, a partir dos efeitos de verdade que elas produziram no pós-cativeiro, como: formadores de bando ou malta, vadios, malandros, desordeiros, preguiçosos, etc.. Todas essas representações passaram a conviver com os afro-descendentes, frente à sociedade brasileira, que queria um negro dócil e comportado e que aceitasse a condição de inferioridade. Já na América do Norte, os negros, no período escravagista, foram coibidos de manifestar sua cultura corporal na forma de dança, assim como na religião, sendo que, nessa última, deu-se o processo de aculturação. Esses aspectos levaram ao entoar de cânticos, como expressão de desgosto, frente à situação de penúria da condição escrava. Nos estudos de Oliveira (2001), os negros spirituals, como foram chamados os cativos boreais, deram início à forma de lamento chamado blus, um tipo de canção que se popularizou por todo o mundo. Traçando um paralelo dos negros brasileiros e estadunidenses, pode-se notar uma maior vinculação cultural dos brasileiros, principalmente para o futebol, a dança e, também, a música. Já entre os norte-americanos, para o basquete, o atletismo e, fundamentalmente, a música. De certa forma, existe uma semelhança, quanto às manifestações corporais na prática dos esportes e em nível artístico, sendo necessário frisar que essas identidades foram reforçadas, frente às circunstâncias sociais desfavorecidas e às oportunidades a que os negros foram submetidos, ao longo da história. Tal situação, de certa forma, colocou a população negra na dependência direta com seu corpo, ou seja, os negros necessitaram adquirir um corpo forte para o trabalho pesado, no qual se viram inseridos pelo processo de exclusão social. Os locais destinados às pessoas negras, com o desenvolvimento sociocultural, fomentaram os discursos das identidades sociais, culturais e esportivas. E, como comenta Capoeira (1996, p. 42): “é exatamente por ter sido sempre tratado como corpo que encarna exclusivamente trabalho que este lado da cultura africana se viu reforçado para que se estruturasse estrategicamente, visando à preservação e ao fortalecimento do corpo como instrumento de transmissão de cultura”.


O ATLETA  NEGRO NO BRASIL

No Brasil, desde os tempos de Rui Barbosa, a cultura europeia foi idealizada pelas elites vigentes, como modelo de uma sociedade burguesa que inspiraria o ideal de liberdade e um espírito revolucionário nos trabalhadores brasileiros e teve guarida no período do Estado Novo. A população negra, há pouco saída da condição de escrava, era produzida como desqualificada e analfabeta para os sonhos de crescimento da nova ordem, de cunho positivista; branquear a população transformou-se em um imperativo para o ideário da nação. Essas asserções estão fortemente veiculadas nos comentários de Soares (1994, p. 105), aos emigrantes, que diz: “A imigração atendia a duas preocupações básicas desta nova classe do poder. De um lado dava conta do trabalho, propriamente dito, de modo mais ‘competente’ e até certo ponto criativo, e de outro contribuía para aumentar, no Brasil, a população branca, ainda pequena no final do império”. A autora ainda continua seus comentários sobre os imigrantes e traça uma comparação entre a população brasileira, de maioria negra, na qual inculca passividade e uma servilidade imanada no seu ser, enquanto o imigrante, afirma Soares (1994, p. 104-105), “[...] contribuiu de modo decisivo para viabilizar no Brasil a construção da nova ordem. Foi por assim dizer, o motor do estágio de desenvolvimento capitalista no Brasil naquela época. De um outro lado fez nascer, no pequeno operário brasileiro, as ideias de liberdade, as ideias revolucionárias, as ideias de luta”. As dificuldades encontradas pelos afro-descendentes, até a metade do século passado, ganharam dimensões sociais, culturais e ideológicas que estabeleceram inúmeros discursos, dizendo da incapacidade dos sujeitos negros para o processo de produção, dentro de uma filosofia capitalista que emergia e as traduções em identidades, com as mais variadas atribuições de cunho negativo. Nessa esteira, a Educação Física emergia no Brasil, no início do século XX, como meio de consubstanciar as medidas de melhoria da “raça” da população brasileira, que possuía um grande contingente de população negra e a ela atribuíam comportamentos de servidão e analfabetismo, que dificultariam a escalada do progresso emergente do país.

RESISTÊNCIAS E CONQUISTAS DOS NEGROS NO ESPORTE


 A partir dos resultados de Jesse Owens e do avanço das técnicas de treinamento, a raça negra começou a ser vista como objeto de estudo pela ciência do esporte. O negro passa de uma concepção de inferior, dentro de um movimento evolucionista, darwiniano e eugênico, para a rotulação a certos esportes em que a questão econômica não era um empecilho, como: o atletismo, principalmente nas provas de velocidade, pois, mais tarde os atletas negros se destacariam, também, nas provas de meio fundo e fundo, boxe e o futebol. Na corrente de ascensão do treinamento esportivo, o esporte olímpico fugiu ao ideal do Barão de Cobertim, idealizador dos Jogos Olímpicos da era moderna. A "união entre os povos” era o que ele priorizava, mas, os jogos viraram uma disputa política dentro do esporte. O bloco socialista e o capitalista lutavam por uma superioridade dentro do campo esportivo. Esse período ficou conhecido como guerra fria, onde o primado no esporte era de quem possuía as melhores técnicas de treinamento e conseguia obter os melhores resultados. A fisiologia, a cinesiologia e a anatomia passaram a exercer papel preponderante nesta filosofia; surgem os princípios do treinamento esportivo que vigoram até hoje na preparação física, sendo que, um deles, o da “individualidade biológica”, é o escopo do presente estudo. A individualidade biológica analisa os indivíduos e suas características genotípicas e fenotípicas para dirigi-lo a uma determinada modalidade esportiva e os métodos de treinabilidade. 
Essa nova proposta moldou o sujeito negro a determinados esportes e a representá-lo como corredor nato de velocidade, uma representação gerada a partir do crescente aparecimento de velocistas negros. Como já mencionado, o sujeito negro foi alvo de muitos estudos, dentro do campo esportivo, e a fisiologia procurou decompô-lo em sistemas de funcionamento isolado. Atribuíram o desempenho dos atletas negros velocistas, segundo os estudos de Cintra Filho (1997), ao seu alto percentual de fibras rápidas, quadril mais estreito, quadríceps mais robusto e pernas (segmento do membro inferior abaixo do joelho até o tornozelo) mais finas; tudo isso para proporcionar uma melhor aerodinâmica para o deslocamento em alta velocidade. Também, foram buscar respostas na África, onde os corredores de provas de velocidade provinham da parte ocidental e os de prova de longa duração, da parte oriental; sendo essas duas regiões separadas, geograficamente, durante muito tempo, pela grande fossa africana ao leste, oriundas, no passado, por erupções vulcânicas e ao norte, pelo árido clima do deserto. Outra questão inquietante é que tal supremacia dos velocistas negros e fundistas (corredores de longas distâncias) só ocorre entre o sexo masculino, sendo que, no feminino, existe um equilíbrio. 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

atividade sobre mosaico

MOSAICO

1) Observe as duas primeiras imagens que aparecem no slide. Como esse Mosaico foi montado? *

 (     ) Com pedacinhos de papéis coloridos.
 (     ) Com fotografias menores e variadas da própria imagem.
 (     ) Com pintura à óleo.

2) Qual a cidade que foi considerada um viveiro de mosaicistas A.C., sendo apreciada tanto por poderosos até o povo em geral? *

 (     ) Dourados
(     ) Brasil
(     ) Pompéia

3) Na Idade Média a Arte Bizantina floresceu e com ela a produção de mosaicos. Quais eram os temas abordados pelos artistas nesse período? *

(     )  Cenas mitológicas e de caças.
(     ) Cenas do cotidiano.
(     ) Cenas bíblicas, histórias do Antigo e Novo Testamento.

4) Quais os artistas brasileiros, citados no texto, que trabalharam com a técnica do Mosaico? *

(     )  Di Cavalcanti e Cândido Portinari.
(     ) Antônio Guaudí e Di Cavalcanti.
(     ) Cândido Portinari e Antônio Guaudí.

5) O que é Mosaico, conforme você leu e viu os slides? *

 (     ) É a organização de fotografias.
(   ) É a Arte de organizar pequenos fragmentos sobre uma superfície dos mais variados materiais: pedra, azulejos, papel, conchas, eva, pastilhas de vidro, etc.
(     ) É a Arte de pintar colorido.



TODOS OS TIPOS DE DANÇAS


  


Ballet, Ballroom, Bolero, Break-dance, Capoeira, Ceroc, Can Can, Cha-Cha-Cha, Contemporânea, Contra-dança, Country Western, Disco, Exotic Dancing, Flamenco e Spanish Gypsy, Folk and Traditional, Foxtrot, Funk, Jazz, Line Dance, Mambo. Merengue, Middle Eastern, Modern, Polka, Religiosas e dança Sacra, Rumba, Salsa, Samba, Swing, Scottish, Country Dancing, Square Dance, Tango, Twist, Valsa, Western

No Brasil as principais são:  Baião, Samba… (As danças brasileiras são a mistura de fatores negros, índios e Europeus).

Portugal - Vira, Verde-Gaio, Malhão, Fandango Ribatejano, Pauliteiros de Miranda do Douro, Gota, Chula, Corridinho. 

E tantas outras como:

BOLERO - Origem africana - descendência Cubana.
MERENGUE - Origem e descendência caribenha.
MAMBO - Origem Africana - descendência Cubana.
RUMBA - Origem indígena - descendência costa-riquenho com desenvolvimento em Cuba.
SALSA - Origem e descendência varibenha.
AXÉ-MUSIC - Origem na capoeira - descendência Baiana.
SAMBA - Origem indígena, influência Afro-Indígena - descendência Brasileira.
PAGODE - Origem no samba - descendência Brasileira com desenvolvimento em São Paulo.
SAMBA-GAFIEIRA - Origem no samba - descendência brasileira com desenvolvimento no Rio de Janeiro.
FOX-TROT - Origem no swing - descendência Americana.
ROCK'IN ROLL - Origem no twist - descendência e desenvolvimento Americano.
SWING - Origem e descendência Americana.
HUSTLE - Origem no swing com influência da discoteca.
PASO-DOBLE - Origem flamenca com desenvolvimento e descendência espanhola.
FORRÓ - Origem nordestina - descendência do xote e baião.
LAMBADA - Origem zook com desenvolvimento no Brasil.
ZOOK - Origem francesa com desenvolvimento na Europa e no Brasil.
COUNTRY - Origem e desenvolvimento nos Estados Unidos - descendência folclórica.
TANGO - Origem Espanhola com descendência e desenvolvimento argentino.
CHA-CHA-CHA - Origem Latina - descendência cubana.
VALSA - Origem europeia com descendência vienense e desenvolvimento no mundo inteiro, influência no reinado de Luís XV.
XOTE - Origem indígena com descendência e desenvolvimento nordestino.
VANERÃO - Origem alemã com desenvolvimento no Rio Grande do Sul.
CHORINHO - Origem de ritmos musicais populares no Brasil até ser desenvolvido para a dança.
ARROCHA - É um estilo musical originário da Bahia, nasceu na cidade de Candeias em 2001. Influenciado pela música brega e o estilo romântico, com modificações que o tornaram, segundo seus adeptos, mais sensuais e eufóricos com influencias do axé e do forró.

Questionário sobre Inteligência Artificial

  1. O que é inteligência artificial (IA)? A) Um tipo de hardware de computador B) Um sistema que simula a inteligência humana C) Um softwar...